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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Postagem dez - final
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
POSTAGEM 9 - DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
"Freire defende o ensino onde a escola deixa de ser campo de reprodução para ser agente transformador da realidade. Ele comenta o fato de um trabalhador passar o dia na dureza de seu trabalho (Paulo Freire, Educação como prática da liberdade, 1971) e ser educado com uma cartilha onde só percebe palavras e frases descontextualizadas não só entre si, mas também da realidade. Como pode se identificar e se tornar agente transformador desta sua realidade de dureza?
O tema gerador é uma proposta metodológica fundamentada na dialética do conhecimento. Ou seja, só através do diálogo há a verdadeira educação. O professor precisa adaptar-se, saber que o principal não é os alunos aprenderem o conteúdo, mas sim como este conteúdo vai ajuda-los na compreensão da realidade. Saber também o que estes alunos querem saber neste momento, e o porquê. Este diálogo, onde a palavra é o instrumento, gera um tema de interesse.
Este tema é chamado de gerador porque pode se desdobrar em outros temas. Nas palavras de Frei Betto, O Ivo que viu a uva descobriu de que maneira a uva é plantada, vendida, seus usos e a cultura por trás disto. Não só mostrou como Freire embasou sua metodologia de projetos, mas como esta aprendizagem transforma o sujeito dela em um ser pensante sobre sua realidade.
Como base para a educação de jovens e adultos, é através de palavras de seu cotidiano, de assuntos de seu interesse, que este jovem e adulto se alfabetizará. “Aprende-se quando o que se aprende é significativo para a gente” (Freire, Paulo). A partir deste tema se desencadeará o processo educativo, gerando outros interesses, outras vivências, que levarão o aluno a se entender, e entender sua situação no mundo, para que assim possa ser um real agente transformador, um cidadão consciente de seu papel na sociedade. "
Na realidade, o tema gerador foi importante na realização do meu estágio, onde a partir da alimentação trabalhei corpo humano, plantas, animais. Um assunto foi "puxando" o outro, e tudo a aprtir de um único tema gerador. Sei que Paulo Freire quando lançou este assunto pensou nos alunos da EJA, mas pode-se adaptar para a realidade dos pequenos.
Postagem 8 - Eixo VI - Fiosofia da Educação
Seu conflito foi: Será que devo delatá-lo, já que fui cúmplice em sua "falcatrua", o colocando em uma posição que não era merecida? A solução que encontrou foi de agrado a todos, quando fez uma pergunta que foi discutida em aula, não uma teoria que ele podia ter copiado de um livro, fazendo assim vencedor o outro concorrente. Não desobedeceu o diretor, mas não deixou o desonesto vencer.
Os princípios morais neste conflito são honestidade e justiça. Ele próprio sente-se desonesto por ter tirado a possibilidade de outro aluno merecedor de participar do concurso. O aluno foi desonesto ao colar, e mostrou que isso era uma falha grave no seu caráter ao pedir uma revanche para alavancar uma carreira política em cima de seu antigo professor e colegas, continuando mentindo e trapaceando mesmo depois de muitos anos. Por fim, o professor acreditou ter feito justiça ao fazer o aluno trapaceiro perder o concurso nas duas vezes. Só que ele ainda precisou se redimir com o principal injustiçado, o aluno que ele tirou do concurso, ao se confessar para o mesmo, depois de muitos anos terem se passado.
Acredito que ele fez o melhor que pode, depois de ter cometido a primeira injustiça, com o aluno previamente desclassificado. Seus princípios morais eram sólidos, e ele cometeu este erro achando que estaria ajudando uma criança negligenciada pelo pai a ter um pouco mais de auto-estima. As conseqüências que vieram depois disso foram aceitas e trabalhadas para minimizar maiores danos, o que mostra que era realmente um homem de caráter.
O que ficou de mensagem para todos os professores foi o final, onde ele comenta que pode medir sua vida a partir de todas as outras que transformou para melhor, e não ficar se remoendo por algo que não conseguiu alcançar. "
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Postagem 7 - eixo VI - Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia
"Com base nesta referência, é possível afirmar que as crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental (7 – 10 anos) estão construindo as noções de justiça, solidariedade, intencionalidade e responsabilidade. Esse processo tem características peculiares que incidem no comportamento. Durante essa construção, é importante que o professor esteja atento aos acontecimentos, pois ele poderá auxiliar as crianças a refletirem sobre as diferentes situações vivenciadas na escola." (PICETTI, Jaqueline - Reflexões sobre a moralidade na escola)
domingo, 28 de novembro de 2010
Postagem 6 - eixo V - Psicologia da Vida Adulta
Estes recortes de um fórum demonstram quanta aprendizagem tive:
(2008-09-15 18:39:55) SABRINA VOLTZ : Concordo com as colegas que dizem que o emocional afeta a aprendizagem. Tanto que sabemos que para ocorrer aprendizagem deve haver \"sofrimento\" na desestabilização de idéias anteriores até a acomodação de idéias novas. Assisti uma palestra da Ester Grossi que dizia que não havia aprendizagem sem sofrimento, pois se tu não sofre com a idéia antiga, não ter porque aprender a nova, ficando na zona de conforto.
(2008-09-15 18:41:48) SABRINA VOLTZ : Erickson nos diz que o ser humano muda de acordo com fases estabelecidas, enquanto Maturana diz que a mudança é constante, pois se construímos nosso mundo vivendo, cada dia é uma construção, logo uma mudança.
Este é um link para uma postagem antiga sobre o assunto:
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Postagem 5 - Rep. do Mundo Pelas Ciencias Naturais
Reflexão
Esta semana que passou foi especial, pois o trabalho do corpo humano foi maravilhoso. Os alunos ficaram um pouco receosos, mas passado o susto inicial ficaram realmente encantados com o boneco representando o corpo humano por dentro. Fizeram trabalhos incríveis! E eu também achava que quando aparecesse um trabalho em grupo eles iam brigar, que não ficaria bom, mas eles superaram minhas expectativas. Tiveram alguns desacertos, precisei intervir poucas vezes. Eles realmente se viraram sozinhos.
E também construi o blog da turma, vou dar o endereço aos pais para que vejam seus pimpolhos trabalhando e principais eventos da turma. Eles também poderão mandar sugestões, postar comentários...
E para celebrar, as fotos desta semana estão lá: BLOG DA TRUMA 13
sábado, 16 de outubro de 2010
Postagem 4 - Três primeiros eixos
Também gostei muito da atividade que fiz integrando Artes Visuais e Literatura, a partir do livro Folclore Encantado, onde após a contação da história as crianças utilizaram materiais diversos para ilustração, assim como a autora. Mesmo não sendo uma atividade proposta por nenhuma das duas interdisciplinas, acredito que foi á partir do que estávamos aprendendo que construí uma idéia nova e tive uma aula prazeirosa e que rendeu bons frutos com os alunos, pois fizeram trabalhos maravilhosos. A Literatura me influenciou tanto que estou pensando sériamente em me pós-graduar em Literatura infantil após o PEAD.
Uma atividade que serviu para me aproximar de algumas colegas foi a contação de histórias da aula presencial de Literatura, pois ao entrar em um grupo de colegas diferente do que estou acostumada a trabalhar conheci pessoas novas trocando experiências e idéias além da própria atividade. O Encontro Internacional de Educação também me aproximou das colegas que trabalharam comigo no dia e aprendi a falar para um grande público e a ter jogo de cintura em situações adversas."