domingo, 20 de setembro de 2009

EJA

Concluímos semana passada um trabalho sobre o EJA, que me levou a muitas descobertas. Percebi a seriedade do problema dos excluídos da escola, cada um com seus motivos, e a intenção deste sistema de educação de acolher estas pessoas da maneira mais adequada as suas necessidades. Ao meu ver anterior, era apenas uma maneira de dar um empurrão para alunos que ficaram insuportáveis no turno diurno de aula, para que pudessem sair da escola de uma vez,ou então de ajudar pessoas adultas que ainda estavam analfabetas. Quanta ignorância da minha parte! A função reparadora, que dá ao cidadão o seu direito primordial de escola que lhe foi negado na época, e a função equalizadora, que traz o jovem que foi evadido por repetência ou fracasso escolar são somente duas das funções que aprendemos lendo o parecer CEB 11/2000.
A formação dos docentes também é um ponto importante, pois mesmo tendo feito concurso para atuar nesta área (não passei...) não tinha a menor idéia de como alfabetizar pessoas adultas, pois alfabetizando crianças usamos desenhos, figuras, pinturas, um mundo de fantasia que seria repudiado por um adulto trabalhador. É realmente preciso uma formação adequada a estes profissionais, pois estão trabalhando com pessoas que vem com uma história de "trauma" escolar.